O desejo de ser obreira IV (FINAL)

"Então eu orei, jejuei, chorei na presença de Deus, cobrei que Ele fizesse algo em relação a isso, e assim se passou quarta a noite, quinta, sexta e finalmente no sábado minha mãe conversou comigo."

Então gente quero ver o comentário de vocês ok!

Então vamos a parte final da minha história.

O Obreiro voltou e disse que o pastor estava chamando a gente lá embaixo, eu tentei explicar pra o obreiro que agora não dava pra eu ir, mas ele disse que agora já era o pastor que  iria me entrevistar. Eu fui muito nervosa, com medo.

Lá embaixo no estacionamento, na frente do batistério ele começou a entrevistar cada um na frente de todo mundo, eu estava muito nervosa.

E assim ele ia fazendo, entrevistava um e depois falava tá bom você é obreira pode subir.

Eu fiquei assim :o Que isso, já Meu Deus!

Então chegou a minha vez! Ele me perguntou quando eu fui batizada com o Espirito Santo, quanto tempo eu tinha de igreja, e outras coisas, até que ele me perguntou: mas seus pais vão deixar você ser obreira Pâmella?

Eu respondi: não sei pastor, meu pai não disse nada, agora tenho que conversar com minha mãe.

Ele disse: Ok então pede para eles virem conversar comigo no domingo, se eles deixarem você já é obreira.

E eu subi as escadas sem fé alguma. Lembrando dessa cena hoje eu penso: como eu fui sem fé! Pelo amor de Deus!

Chegando lá em cima as meninas que tinham subido estavam felizes, pulavam, riam e se abraçavam, enquanto eu ia com a cara meio triste, pra baixo, elas me perguntaram se eu fui levanta e eu disse que o pastor iria falar com meus pais primeiro.

Meus pais estavam me esperando no carro pra ir embora, me perguntaram o porque da minha demora e eu falei, minha mãe ficou calada, muda, pensativa, ai eu perguntei: e ai mãe você vai deixar eu ser obreira? Ela disse: Vou pensar no teu caso!

 

Gente sem brincadeira, todos os dias que eu ia falar com a minha mãe sobre isso ela mudava de assunto, ela não queria falar, ela falava que estava esperando Jesus falar com ela, uma vez ela até disse: Para de ficar falando porque se não eu não vou ouvir a voz de Jesus aqui no meu ouvidinho!! kkkk (Quando eu era pequena ela dizia que Jesus falava no ouvidinho dela, pois eu não entendia sobre como ouvir a voz de Deus)

E meu Pai, de primeira já havia deixado eu ser obreira, ele disse que viu mudanças em mim e que iria deixar, agora eu teria que orar, só Deus poderia tocar no coração da minha mãe, porque se eu falasse seria até pior. As pessoas que souberam vinham me parabenizar e eu dizia que minha mãe tinha que falar ainda com o pastor, e elas já determinavam que eu já era obreira (Tinham mais fé do que eu). Mas em uma dessas conversas eu usei a minha fé, eu determinei que a primeira reunião que eu trabalharia seria no meu aniversário, que era na semana seguinte que eu completaria 17 anos, e depois me lembrei que a um tempo atrás eu tinha determinado que eu seria obreira com meus 16 anos.  

 

Então eu orei, jejuei, chorei na presença de Deus, cobrei que Ele fizesse algo em relação a isso, e assim se passou quarta a noite, quinta, sexta e finalmente no sábado minha mãe conversou comigo.

Ela me perguntou se era isso mesmo que eu queria, me disse que tinha medo de eu ser igual a muitos obreiros que entram na obra sem condições e depois saem e vão pro mundo, e pra minha surpresa ela começou a chorar e eu quase chorei com ela, meus olhos se encheram de lágrimas também. (Oh menina manteiga derretida que eu era) Então eu expliquei que aquele era o momento em que Deus me chamou, e que eu não poderia mais dizer não, era o momento certo. Ali gente eu já não tinha mais dúvidas, mais medos, eu apenas cri que Deus era comigo e que eu conseguiria obedecer o chamado que Ele me fez. No meio da conversa meu pai chegou, ele disse que concordava em eu ser obreira, e que já estava na hora. Minha mãe disse: Se você deixa tá bom, só não quero que o sangue dela seja cobrado em mim depois, é você que está deixando. Naquela hora eu não sabia se eu ficava feliz por ela ter deixado, ou se eu ficava triste pelas palavras dela, e o diabo começou se aproveitar daquelas palavras pra tentar colocar as dúvidas de novo. Quase me deixei levar por elas mas as repreendi e venci.

 

No Domingo ao final da reunião das 9:30 meus pais foram conversar com o pastor, eles falaram bem de mim para a minha surpresa rsrs, disseram que eu sou uma boa filha e que iriam deixar eu ser obreira. O pastor ficou feliz, e ali eu fui levantada a obreira. Tudo o que eu determinei se cumpriu, eu fui levantada a obreira com 16 anos, uma semana depois eu trabalhei na reunião de sexta feira no dia do meu aniversário. As pessoas vinham me dar os parabéns, as vezes eu não sabia se era pelo meu aniversário ou por eu estar como obreira rsrs. E passado uns 3 meses depois meus pais foram levantados a obreiros também e hoje minha mãe me diz que vê em mim um caráter de mulher de Deus, que hoje ela vê que posso fazer essa obra tão linda e maravilhosa.  

~FIM~

 

 Meninas, eu quero dizer a vocês que ainda não são obreiras, eu tive muitas coisas contra mim, as dúvidas se eu poderia ajudar alguém, o medo de assumir a responsabilidade, a falta de condição espiritual em um certo momento da minha vida, a minha mãe que não queria deixar, mas eu venci tudo aquilo, eu confiei em Deus, eu deixei tudo nas mãos Dele e me dei na obra, e Ele me honrou. Faça isso também, se dedique, se entregue e você verá o resultado.

As vezes você acha que tudo pra você é mais difícil, como eu também penso as vezes, mas Deus me mostrou que para as pessoas da fé sempre haverá lutas para conquistar aquilo que é para a Glória de Deus, e para e pensa, uma coisa que vem com facilidade normalmente vai com facilidade, mas quando recebemos com esforço, damos muito mais valor.

Permaneçam na fé e Deus vai honrar vocês!

 

Um grande Beijo Guerreiras do Altar

 

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